#3 Clube dos que Sentem Demais

O futuro tem lá seus clichês

Os fins e os (re)começos

Eu falaria que Dezembro é o mês que paira entre esses dois extremos. Afinal, a linha de chegada é também o ponto de partida.

Para além do choque cada vez maior de ver o quanto o ano passou mais depressa que o anterior (que já tinha sido rápido), acho que a gente se pega colocando as memórias na balança e vendo quais delas queremos repetir no futuro.

Não que isso não aconteça ao longo dos outros meses com nossos marcos particulares, mas existe uma magia que fica no ar quando estamos todos refletindo sobre as mesmas coisas.

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Metas: escrever ou não escrever?

Sendo a pessoa que gosta das anotações feitas à mão, eu naturalmente tendo a traças metas em frases (que talvez sejam um pouco genéricas). Listinhas essas que muitas vezes não vão ver a luz do sol pelos próximos 365 dias. E por que eu continuo escrevendo?

Em parte por teimosia, a outra por achar que esse ano pode finalmente dar certo, mas principalmente pra conseguir olhar pra trás e ver como eu mudei ao longo do tempo.

Pra 2021 eu pedi um monte de coisas "pequenas", pensando nas limitações do que dava pra sonhar em meio a uma pandemia. Ainda sim, parte das metas segue sem um "check" do lado. Isso me faz ver que coisas que eu desejei no começo do ano já não fazem tanto sentido para quem eu sou agora. Mas também me permitem sorrir ao revisitar essa dose de fé que me fez sentar e escrever, acreditando que aquelas coisas eram possíveis e "perfeitas" pra mim.

O papel carrega um pouquinho de quem eu fui, mas também a essência de quem eu quero ser, mesmo que as metas futuras sejam diferentes.

Então muito em breve eu vou sentar pra pensar em qual será o meu novo norte, mesmo que isso envolva repetir pelo milésimo ano seguido que quero ler mais, fazer atividade física e cuidar da saúde kkkkkk afinal, se desejar o bem nunca fez mal a ninguém!

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2022, eu te quero bem

Gosto da pontinha de esperança que se acende em mim.

Não que eu tenha sonhos muito maiores para o novo ciclo. Mas eles parecem mais próximos e reais. Fico daqui cruzando os dedos pra que a gente possa vivê-los. Os meus e os seus.

Então, para essa virada, que a roupa bonita simbolize como quero me sentir sempre, que o brilho seja o que ilumina o meu caminho e que a contagem regressiva anuncie a nossa felicidade.

Coloque o sorriso no rosto, pois ela vem aí.